Homem sob investigação pelo desaparecimento de grávida detém 20 apartamentos, três moradias e é sócio-gerente de uma sociedade agrícola ativa na região
Fernando Valente, arguido no caso mediático do desaparecimento da grávida da Murtosa, possui um património imobiliário de grande dimensão. De acordo com informações apuradas, o suspeito é proprietário de 20 apartamentos e três moradias, além de desempenhar funções como sócio-gerente de uma sociedade agrícola sediada na mesma região.

A revelação do seu vasto património gerou surpresa junto da comunidade local, uma vez que Fernando Valente mantinha um perfil discreto. A ligação a uma empresa agrícola ativa indica ainda um envolvimento direto em atividades económicas, o que levanta novas questões sobre a sua posição social e financeira no contexto da investigação criminal em curso.
O caso do desaparecimento da mulher grávida na Murtosa continua a ser um dos mais enigmáticos e inquietantes do país. As autoridades têm mantido sigilo sobre os detalhes da investigação, mas a constituição de Valente como arguido aponta para um possível envolvimento direto no desaparecimento. A PJ tem conduzido diligências no terreno, nomeadamente buscas em propriedades associadas ao suspeito.

A sociedade agrícola gerida por Fernando Valente, embora pouco mediática, opera num setor tradicional com alguma relevância na economia local, o que pode revelar conexões económicas mais profundas e redes de influência que agora estão a ser alvo de escrutínio por parte das autoridades. Não está ainda claro se a atividade empresarial tem ligação direta com o caso, mas os investigadores não descartam qualquer hipótese.
À medida que a investigação avança, a figura de Fernando Valente ganha contornos mais complexos: de empresário do setor agrícola e investidor imobiliário a arguido num caso criminal que chocou o país. As próximas semanas serão decisivas para esclarecer o seu papel no desaparecimento da jovem grávida, cujo paradeiro continua por descobrir.