**JURISTA PROJETA ESTRATÉGIA DE DEFESA DE JAIR BOLSONARO NO JULGAMENTO DO STF**
O clima é de tensão no Supremo Tribunal Federal (STF) enquanto a defesa de Jair Bolsonaro se prepara para um julgamento que pode mudar o rumo da política brasileira. Em uma análise contundente, juristas discutem as estratégias que a defesa do ex-presidente pode adotar para mitigar os danos das acusações de golpismo, que podem resultar em penas de até 40 anos.
O advogado Celso Vilar, que lidera a defesa, deve focar em uma abordagem técnica, buscando deslegitimar as provas apresentadas pelo Ministério Público. A estratégia inclui a alegação de que, mesmo diante de indícios de um plano golpista, Bolsonaro teria desistido de seguir adiante, o que, segundo a defesa, poderia reduzir significativamente sua responsabilidade legal.
O ministro Alexandre de Moraes, em sua fala recente, reafirmou a importância da proteção do STF contra ataques externos, especialmente em meio a sanções dos Estados Unidos e pressões políticas. A tensão é palpável, com rumores de novos movimentos políticos que podem ameaçar a estabilidade do tribunal.
A defesa enfrenta um desafio monumental: as evidências contra Bolsonaro são robustas, e a sustentação oral de procuradores como Paulo Gonê deixou claro que o golpe não requer a assinatura de um ex-presidente para ser configurado. A narrativa de que o ex-presidente estava distante dos eventos de 8 de janeiro, quando houve a tentativa de invasão do Congresso, poderá ser uma linha de ataque, mas a realidade é que a conexão de Bolsonaro com os eventos é inegável.
A expectativa é que a defesa tente não apenas salvar Bolsonaro, mas também moldar a percepção pública sobre o processo judicial. Com a possibilidade de uma pena severa, a pressão aumenta sobre os advogados para que apresentem uma defesa convincente. O futuro político de Bolsonaro e a integridade do STF estão em jogo, e cada palavra proferida nos próximos dias pode ser decisiva.