André Ventura, líder do Chega, lançou um recado contundente à esquerda portuguesa durante uma recente entrevista. Ele reafirmou sua postura combativa e a intenção de ser um presidente que representa a maioria dos portugueses, não as minorias. Ventura criticou abertamente o governo e as suas políticas, prometendo um enfoque na luta contra a corrupção e a defesa dos trabalhadores.
O político não hesitou em afirmar que, se eleito, não hesitará em demitir ministros incompetentes, especialmente na área da saúde. Ele destacou a crise no atendimento médico e a falta de médicos de família, exigindo uma ação decisiva do governo. Ventura afirmou que a atual ministra da Saúde deveria já ter sido afastada por sua ineficácia.
Em um tom desafiador, Ventura garantiu que não abandonará sua autenticidade e continuará a criticar os adversários políticos, especialmente o Bloco de Esquerda. Ele se posicionou como o candidato que se preocupa com os “portugueses de bem” e prometeu ser um presidente interventivo, disposto a dialogar e negociar, mas sempre mantendo suas linhas vermelhas.

O líder do Chega se comprometeu a lutar contra a corrupção e a modernizar as leis laborais, defendendo uma reforma que beneficie os trabalhadores e não os sindicatos. Ele criticou a greve geral como uma tentativa de manipulação política e reafirmou que o governo deve ouvir as vozes dos cidadãos.

Ventura também fez questão de esclarecer que, se eleito, não será simultaneamente líder do Chega, pois acredita que o papel do presidente deve ser de unir o país e não de liderar a oposição. Ele enfatizou que a democracia deve ser respeitada, mesmo quando as decisões não são do seu agrado.

Com uma campanha marcada por intensidade e confrontos, Ventura reconheceu seus excessos, mas reafirmou sua determinação em ser um líder forte e autêntico. Ele concluiu afirmando que a sua maior ambição é ser lembrado como o presidente que mais lutou contra a corrupção em Portugal.
As palavras de Ventura ressoam como um alerta para a esquerda, prometendo um embate feroz nas próximas eleições. O clima político está tenso, e a batalha por votos promete ser uma das mais acirradas da história recente do país.
