Um naufrágio histórico, mais mortal que o Titanic, vem à tona, revelando a tragédia do SS Sultana, um navio a vapor que, em 1865, se tornou palco de uma das maiores catástrofes marítimas da história. Enquanto o Titanic, famoso por sua tragédia em 1912, perdeu 1.517 vidas, o Sultana levou 1.800 pessoas à morte em um desastre que muitos desconhecem.
No dia 27 de abril de 1865, o Sultana estava superlotado, transportando 2.130 prisioneiros e soldados, muito além de sua capacidade de 376 passageiros. Durante a viagem, três de suas quatro caldeiras explodiram, causando um incêndio devastador. Aqueles que não sucumbiram às chamas se afogaram nas águas turbulentas do rio Mississippi. A maioria das vítimas eram soldados da União, libertados após meses de cativeiro, mas que encontraram um destino trágico em sua jornada para a liberdade.
Mas o Sultana não é o único navio a ter um destino sombrio. O USS Kanga, em 1948, transportava mais de 4.000 refugiados quando uma explosão devastadora, possivelmente causada por uma mina, destruiu parte do navio, resultando em até 3.920 mortes. O Goia, afundado em 1945, levou cerca de 6.000 vidas em um ataque de submarino soviético. E o Wilhelm Gustloff, em 1945, afundou com mais de 10.000 pessoas a bordo, resultando em 9.000 mortes, tornando-se o naufrágio mais mortal da história.
Esses eventos, embora menos conhecidos que o Titanic, revelam a fragilidade da vida humana diante da tragédia. À medida que novas informações emergem, é crucial lembrar e honrar as vidas perdidas nessas catástrofes marítimas. O tempo pode ter passado, mas a memória dessas tragédias ainda ecoa nas águas em que ocorreram.