John Wayne, o lendário ícone do cinema de faroeste, faleceu aos 72 anos, deixando um legado indelével na história de Hollywood. O ator, que se destacou como o Herói Americano em clássicos do gênero Western, enfrentou uma batalha brutal contra o câncer, que o debilitou visivelmente em suas últimas aparições. Sua última participação no Oscar, em abril de 1979, foi um momento emocionante, onde foi aplaudido de pé antes de apresentar o prêmio de Melhor Filme, mesmo já enfrentando os efeitos devastadores da doença.

Nascido Marion Robert Morrison em 26 de maio de 1907, em Iowa, Wayne conquistou o coração de milhões com seu carisma e presença marcante nas telas. Ele se tornou um símbolo da era de ouro de Hollywood, estrelando em filmes icônicos como “A Grande Jornada” e “O Homem que Matou Facinora”. Sua carreira foi marcada por colaborações com grandes diretores, como John Ford, e seu estilo inconfundível moldou o gênero Western.

No entanto, a vida de Wayne não foi isenta de desafios. Diagnosticado com câncer de pulmão em 1964, ele passou por uma cirurgia que removeu parte de seu pulmão, mas voltou a fumar, o que agravou sua saúde. Acredita-se que sua exposição a áreas contaminadas durante filmagens contribuiu para o desenvolvimento de câncer em muitos membros da equipe de produção.

Em 11 de junho de 1979, a notícia de sua morte abalou o mundo do cinema. Wayne deixou um patrimônio significativo, avaliado em 100 milhões de dólares, que foi dividido entre seus filhos e sua esposa, Pilar. Sua influência no cinema e na cultura popular permanece viva, e sua figura carismática continua a ser lembrada como uma lenda que definiu o gênero Western. O legado de John Wayne é um testemunho de sua imortalidade nas telas e no coração dos fãs.