Lula da Silva faz pronunciamento urgente sobre democracia e desigualdade em reunião histórica
Em um pronunciamento impactante no Palácio de La Moneda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado de líderes como Gabriel Boric e Pedro Sánchez, lançou um alerta urgente sobre a crise democrática que assola a América Latina. “Vivemos uma nova ofensiva antidemocrática”, afirmou Lula, destacando a necessidade de ações imediatas frente ao agravamento da situação global.
O encontro, realizado à margem da Assembleia Geral da ONU, foi descrito como um passo crucial para fortalecer as instituições democráticas em tempos de crescente desinformação e desconfiança nas políticas tradicionais. Lula enfatizou que a democracia não se constrói de um dia para o outro e que o simples ato de votar a cada quatro ou cinco anos já não é suficiente. Ele pediu uma regulamentação das plataformas digitais e um combate rigoroso à desinformação para proteger os cidadãos.
O presidente brasileiro também abordou a alarmante desigualdade social, revelando que 73 milhões de pessoas enfrentam a fome diariamente. “A justiça tributária é essencial para recolocar a economia a serviço do povo”, declarou, exigindo que os super-ricos assumam sua parte na luta contra a pobreza. Ele ressaltou que a crise ambiental exacerba a exclusão, atingindo desproporcionalmente os mais vulneráveis.
Lula concluiu seu discurso convocando uma aliança internacional contra a fome e a desigualdade, afirmando que a defesa da democracia é uma responsabilidade coletiva que envolve governos, academia, sociedade civil e setor privado. “Precisamos atuar juntos”, exortou, anunciando que o diálogo continuará em setembro, com a participação de mais países na luta pela justiça social e pelos direitos humanos.
A urgência da mensagem de Lula ecoa em um momento crítico, onde a democracia e a dignidade humana estão sob ameaça. O mundo observa atentamente.