Cristiano Ronaldo quebrou o silêncio após a trágica morte de Diogo Jota e seu irmão André, ocorrida há cinco dias em um acidente devastador. Em uma conversa íntima e carregada de emoção, Ronaldo compartilhou suas lembranças e a dor que sentiu ao receber a notícia devastadora que abalou o mundo do futebol.
No dia 3 de julho, Diogo, de apenas 28 anos, voltava para casa após se casar, quando um pneu estourou em sua viagem de Portugal para a Inglaterra. O carro capotou na A52 de Zamora, resultando em um impacto fatal e em chamas. Não houve sobreviventes, e a tragédia deixou uma ferida profunda em todos que conheciam os irmãos.
Ronaldo, conhecido por sua força e resiliência, revelou que a notícia o desestabilizou. “Apenas apertei o telefone, como se pudesse reverter o que estava ouvindo. Meus pensamentos estavam com sua esposa e filhos”, disse ele, visivelmente emocionado. Ele se isolou para chorar, sentindo o peso da perda de um amigo querido, um jogador que, em tão pouco tempo, deixou uma marca indelével no coração de todos.
O luto não se limita ao campo; é um luto coletivo. Ronaldo destacou o amor que Diogo inspirou em sua terra natal e entre seus colegas, ressaltando a fragilidade da vida e a importância de valorizar cada momento. “Diogo não era apenas um jogador, mas um ser humano generoso, sempre disposto a dar o seu melhor”, declarou.
Em meio à dor, Ronaldo anunciou que está organizando uma série de homenagens, incluindo uma subasta beneficente para apoiar os filhos de Diogo. “A memória deles deve ser honrada, não apenas com palavras, mas com atos concretos”, afirmou, pedindo respeito pela família em seu momento de luto.
A mensagem é clara: a dor é imensa, mas o amor e a memória de Diogo e André continuam vivos. Ronaldo concluiu seu testemunho pedindo que a família tenha o espaço necessário para curar, longe das câmeras e do barulho.