Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo estão em Washington, reunindo-se com membros do governo Donald Trump em um momento crítico para o Brasil. A movimentação ocorre enquanto o presidente Lula anuncia um pacote de medidas para lidar com a crise econômica, intensificando a pressão sobre o governo brasileiro. Essa reunião, que acontece em paralelo a esforços diplomáticos do Itamaraty, levanta questões sobre a estratégia dos bolsonaristas, que tentam deslegitimar a atuação de Lula no cenário internacional.
Fontes indicam que a reunião de hoje pode ser uma manobra para influenciar decisões do Supremo Tribunal Federal, especialmente com o ex-presidente Jair Bolsonaro enfrentando um julgamento iminente. A situação é tensa, e o prazo para a entrega das alegações finais de Bolsonaro se encerra hoje, enquanto o governo tenta manter o diálogo aberto com os Estados Unidos.
A presença de Eduardo e Figueiredo na Casa Branca é vista como uma tentativa de cercar Lula, reforçando a narrativa de que o governo atual não está agindo de forma eficaz. Lula, por sua vez, usou um tom bem-humorado em discurso recente, afirmando que seu governo sempre esteve aberto ao diálogo e criticando a ideia de que não se comunica com Trump. O clima no Congresso continua agitado, com a possibilidade de punições para aqueles envolvidos nas tentativas de golpe de janeiro, enquanto a pressão sobre Hugo Mota, presidente da Câmara, aumenta para que ele tome uma posição firme.
A tensão política no Brasil está em seu ápice, e o desfecho dessa história pode moldar o futuro do país. Com Lula buscando apoio no Congresso e os bolsonaristas tentando se reerguer, o cenário permanece volátil. As próximas horas serão decisivas, e todos os olhos estão voltados para Washington e Brasília.