**EDUARDO BOLSONARO, TRUMP E AS SANÇÕES AO BRASIL**
Uma nova onda de tensões diplomáticas se intensifica entre Brasil e Estados Unidos, após o anúncio do Departamento de Estado americano sobre a revogação de vistos para brasileiros envolvidos no polêmico programa Mais Médicos. O secretário Marco Rubio acusou funcionários do governo brasileiro de serem cúmplices de um “esquema de exportação de trabalho forçado” do regime cubano, desencadeando uma resposta imediata de Eduardo Bolsonaro, que alertou: “Todos que contribuírem para sustentar esses regimes responderão pelo que fizeram”.
As sanções, que ainda não foram implementadas, já ecoam como um alerta severo para aqueles que participaram do programa de assistência médica. A medida, segundo analistas, visa não apenas atingir o Brasil, mas também enfraquecer a influência cubana na América Latina, um movimento estratégico do governo Trump para reafirmar sua hegemonia na região.
A repercussão é explosiva. Eduardo Bolsonaro, em sua defesa, chamou a atenção para o fato de que nem ministros nem seus familiares estão imunes a essas ações, insinuando que a pressão americana não será facilmente ignorada. “Todos os que sustentam esses regimes terão que prestar contas”, disse ele, em um tom que sugere um clima de crescente hostilidade.
Enquanto isso, o presidente Lula e críticos do governo Bolsonaro se mobilizam, chamando a atenção para as implicações humanitárias da retirada dos médicos cubanos, que historicamente atenderam áreas carentes no Brasil. A situação é tensa e incerta, com a população mais vulnerável temendo a falta de assistência médica.
A comunidade internacional observa atentamente, enquanto o Brasil se vê em uma encruzilhada diplomática. As sanções prometem ser um divisor de águas, impactando não apenas a política interna, mas também as relações exteriores do país. O que está em jogo é mais do que vistos; é o futuro da assistência médica em regiões que mais precisam. A pressão está aumentando, e o tempo para agir é agora.