**Atores que morreram no Retiro dos Artistas: Uma perda inestimável para a cultura brasileira**
O Retiro dos Artistas, uma instituição emblemática no Rio de Janeiro, que acolhe artistas idosos em situação de vulnerabilidade, tem sido o lar de grandes nomes da cultura brasileira. Infelizmente, a lista de perdas é extensa e dolorosa. Recentemente, uma seleção de 30 personalidades que deixaram este mundo enquanto viviam na instituição foi divulgada, relembrando a importância de suas contribuições para as artes.
Entre os nomes que marcaram época, destacam-se Donga, o pioneiro do samba, que faleceu em 1974, e Zaira Cavalcante, que encantou o público em diversas produções. A atriz e cantora Celeste Aída, que passou por grandes dificuldades de saúde, também fez parte dessa lista, assim como o ator Cauê Filho, conhecido por sua atuação na televisão.
A situação desses artistas, que dedicaram suas vidas à arte e, em muitos casos, enfrentaram sérios problemas de saúde e financeiros, é um retrato da vulnerabilidade que muitos enfrentam na velhice. A morte de ícones como Arci Cortes e Alberto Ruchel, que deixaram um legado inestimável, evidencia a fragilidade da vida e a necessidade de valorização dos artistas.
Infelizmente, a lista de perdas não termina aqui. Nomes como a cantora Edir de Castro e o ator Carlos Kurt também se foram, deixando um vazio imenso na cultura brasileira. A passagem desses artistas pelo Retiro dos Artistas, embora marcada por dificuldades, também é um testemunho do amor e da dedicação que tiveram por suas profissões.
A tristeza pela partida desses ícones é um chamado à reflexão sobre a importância de cuidar de nossos artistas e garantir que suas contribuições sejam sempre lembradas e celebradas. O Retiro dos Artistas, com seus 105 anos de história, continua a ser um símbolo da luta e da resiliência da classe artística brasileira.