A cantora Vanderleia, ícone da Jovem Guarda, enfrenta uma batalha silenciosa contra as cicatrizes de uma vida marcada por tragédias. Conhecida por seu carisma e talento, a artista de 79 anos revela em sua autobiografia os horrores que a moldaram: a perda trágica de seu pai, a morte de seu filho em um acidente doméstico e o sofrimento ao cuidar de seu noivo, Zé Renato, que se tornou tetraplégico após um acidente. Uma vida de glamour e fama contrasta com a dor profunda que ela carrega.
Nascida em Governador Valadares, Vanderleia conquistou o Brasil nas décadas de 60 e 70, mas por trás dos holofotes, sua história é repleta de lutas. Após a morte de seu filho, Leonardo, em um afogamento acidental, a cantora mergulhou em uma depressão que a afastou dos palcos por anos. Em meio a tantas adversidades, ela se reinventou, transformando sua dor em força e resiliência.
Vanderleia não é apenas uma sobrevivente; ela é uma revolucionária. Com uma carreira que começou cedo, sua trajetória é marcada por sucessos e desafios que moldaram não só sua música, mas também sua vida pessoal. A artista continua a se apresentar, mostrando que, apesar das cicatrizes, sua voz e sua paixão pela música permanecem intactas.
A autobiografia, lançada em 2017, revela não apenas suas conquistas, mas também as escolhas difíceis que fez ao longo da vida. Vanderleia é um testemunho de que a dor pode ser transformada em luz, e sua história é um lembrete poderoso de que a força interior pode superar qualquer adversidade. Ela continua a cantar, não apenas por ela, mas por todos que enfrentam suas próprias batalhas.
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