AS EMENDAS DA CORRUPÇÃO TÊM QUE ACABAR – Guga Noblat no ICL Noticias

Uma nova onda de indignação está varrendo o Brasil, à medida que o Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para ouvir testemunhas cruciais no caso das emendas parlamentares impositivas, uma prática que muitos consideram uma verdadeira “farra” de corrupção. O ministro Alexandre Moraes agendou audiências para o dia 14 de julho, onde figuras proeminentes, incluindo Silvinei Vasques, Felipe Martins e até os filhos de Jair Bolsonaro, Carlos e Eduardo, serão convocados a depor. A pressão sobre o governo e o Congresso está em seu auge, com Flávio Dino liderando a luta contra a opacidade nas emendas.

As emendas impositivas, introduzidas por Eduardo Cunha em 2015 e ampliadas durante o governo Bolsonaro, têm sido alvo de críticas por sua falta de transparência e pelo uso indevido de recursos públicos. O STF está agora em uma batalha para determinar a constitucionalidade dessas práticas, enquanto a indignação popular cresce. Hoje, 30 especialistas se pronunciaram contra essa “farra”, destacando que o Brasil se assemelha a países com regimes questionáveis em termos de transparência.

Flávio Dino não se intimidou e fez um apelo claro: a execução orçamentária deve ser transparente e responsável. Ele denunciou a tentativa de usurpação de poderes por parte de parlamentares que buscam controlar uma fatia exorbitante do orçamento. A ausência de parlamentares chave na audiência, como Hugo Mota e Davi Alcolumbre, sugere uma estratégia de intimidação que pode ser contraproducente.

Enquanto isso, a tensão entre os aliados de Bolsonaro e Tarcísio de Freitas aumenta, com Eduardo Bolsonaro exigindo uma postura mais agressiva contra o Supremo. O clima político está fervendo, e a luta pela transparência nas emendas pode se tornar um divisor de águas nas eleições de 2026. A sociedade brasileira está atenta e exige mudanças. As emendas da corrupção têm que acabar!