Uma nova Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) está prestes a ser instalada para investigar fraudes no INSS, e o clima político está em ebulição. O presidente da Câmara, Hugo Mota, nomeou o deputado Ricardo Aires como relator da CPMI, que deve começar seus trabalhos na próxima semana. Em uma entrevista impactante, o Ministro da Previdência, Wolney Queiroz, expressou preocupações sobre o momento delicado em que a CPMI será realizada, destacando a possibilidade de radicalização nas discussões.
Queiroz enfatizou que a investigação é uma oportunidade crucial para esclarecer a situação e restituir valores aos aposentados que foram prejudicados. “Estamos devolvendo dinheiro ao bolso dos aposentados, uma decisão política do governo”, afirmou. O ministro ressaltou que as fraudes no INSS começaram em 2017 e se intensificaram até 2024, e que a atual administração, sob o comando do presidente Lula, está comprometida em agir com transparência e rigor.
Enquanto a CPMI promete agitar o cenário político, Queiroz também garantiu que todos os acordos com associações suspeitas estão suspensos e que a Polícia Federal segue investigando as irregularidades. “Estamos fortalecendo os mecanismos de fiscalização para evitar novos escândalos”, disse ele, destacando a importância de um sistema previdenciário que funcione de forma justa e eficiente.
O ministro também se posicionou contra qualquer reforma que penalize os trabalhadores, defendendo a previdência social como um pilar essencial para a proteção dos cidadãos. Com a CPMI prestes a começar, a expectativa é alta e os holofotes estarão voltados para a condução dos trabalhos e as revelações que poderão surgir. O Brasil aguarda ansiosamente por respostas e justiça nesse caso que envolve bilhões de reais e a segurança financeira de milhões de aposentados.